sábado, 16 de agosto de 2008

HISTÓRICO DO MOVIMENTO EMANCIPALISTA

MOVIMENTO EMANCIPALISTA DE PONTA DA SERRA

Por Antonio Correia Lima

Entre os anos de 1991-2 nós que formávamos o Núcleo do Partido dos Trabalhadores (PT) de Ponta da Serra iniciamos uma campanha de filiação partidária em favor do nosso partido objetivando fortalecer a nossa agremiação política na comunidade local. Influenciados com a experiência de Icapúi, no Ceará, onde o PT era governo e vinha conseguindo ser modelo de administração tanto na região como a nível de Brasil( o modo de governar do PT), tendo sido, inclusive, premiado pela Unicef por isto , começamos a desejar tornar a Ponta da Serra numa nova Icapuí, que era distrito e teve sua emancipação política, fazendo seu primeiro prefeito na figura de um jovem atuante na comunidade que, tendo sido eleito pelo PMDB, rompe de imediato com este e com a elite local, inclusive sua família, e entra para o Partido dos Trabalhadores.
Pensamos encabeçar um movimento emancipalista na comunidade, mas tivemos a informação de que já havia tido uma ou mais reunião nesse sentido coordenada pelo Padre Bosco. Entramos em contato com ele e colocamos a nossa intenção e a partir daí juntamo-nos a este grupo. Desta forma, surge a associação prol emancipação de Ponta da Serra que chegou a promover alguns eventos nesse sentido, à época, inclusive, um seminário (Registrado Em Vídeo) ministrado pelo professor Miguel Costa Barros.
Devemos ressaltar que esta associação, tirou uma comissão que foi à Fortaleza tratar deste assunto, mas como sabemos, esse movimento emancipatório foi frustrado aqui no Ceará, pois, o governador à época vetou o projeto de emancipações em nosso Estado.
Passados alguns anos esse movimento volta à tona nos estados da União. E mais uma vez algumas pessoas da comunidade local se articulam num novo movimento. Em contato com a então deputada Iris Tavares que em reunião com a comunidade para prestar conta do seu mandato, foi indagada por uma dessas pessoas interessadas em nossa emancipação se ela que havia sido muito bem votada na comunidade não poderia assumir o nosso projeto emancipatório no que, prontamente, ela assume esta tarefa. A partir daí ela passou a nos enviar informações sobre o andamento dos processos emancipatórios a nível de Assembléia e á nível de Congresso Nacional.

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